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Abelhas: que tal conhecer mais sobre esses insetos impressionantes? (Parte 2)

Olá pessoal! Como vocês estão? Espero que bem... O texto a seguir é a continuação do nosso primeiro post sobre as abelhas. Lá nós falamos sobre como as abelhas surgiram no mundo, sua importância, classificação, e terminamos falando sobre algumas abelhas que são encontradas no Brasil. Se você ainda não leu a parte 1, leia! Será importante para entender a parte 2. Caso já leu a parte 1, vamos aprender um pouco mais sobre as abelhas?


Meliponina


No último texto escrevemos sobre as subtribos apina, bombina e euglossina. Que tal começarmos a entender a subtribo meliponina com o relato de um alemão do século XVI? Até a época da colonização, muitas espécies eram desconhecidas pelos europeus, inclusive as abelhas brasileiras da subtribo meliponina e um dos relatos, possivelmente o mais antigo, sobre estas abelhas foi feito por um alemão chamado Hans Staden (Homberg, 1525 — Wolfhagen, 1576).


Retrato de Hans Staden (1525 - 1576). (1)

Hans Staden ficou historicamente conhecido por seu livro intitulado “História Verdadeira e Descrição de uma Terra de Selvagens, Nus e Cruéis Comedores de Seres Humanos, Situada no Novo Mundo da América, Desconhecida antes e depois de Jesus Cristo nas Terras de Hessen até os Dois Últimos Anos, Visto que Hans Staden, de Homberg, em Hessen, a Conheceu por Experiência Própria e agora a Traz a Público com essa Impressão” e também conhecido por “Duas Viagens ao Brasil” publicado em Malburgo em 1557. Neste livro, o alemão descreveu sua estadia com indígenas sul-americanos daquela época, a cultura daquele povo juntamente com seus rituais antropofágicos, animais e plantas da região. Na parte do livro intitulada “Relatório sobre alguns animais daquela terra”, Hans Staden escreve “Sobre as abelhas daquela terra”:

Há três tipos de abelhas naquela terra. As primeiras são quase iguais às de nossa terra. As outras são pretas e do tamanho de moscas, e as terceiras são pequenas como os mosquitos. Todas essas abelhas deixam seu mel em árvores ocas. Frequentemente recolhi mel dos três tipos de abelhas, e de forma geral achamos o mel das menores melhor que o das outras. Também não picam tanto quanto as daqui. Muitas vezes vi como as abelhas grudam nos selvagens quando estes colhem o mel e estão ocupados demais para arrancá-las de seu corpo. Eu mesmo colhi mel nu, e a primeira vez tive de correr para a água mais próxima, sob fortes dores, e ali lavar-me para me livrar das abelhas. (STADEN, 2011, p. 158).

Este importante e interessante escrito do séc. VI relata, provavelmente, três espécies de abelhas da subtribo meliponina, que adiante estão apresentadas.


Em seu relato, Hans Staden nos descreve que havia conhecido aquelas abelhas pela primeira vez com os indígenas, e esses demonstravam conhecer muito bem as abelhas; afinal, consumiam até mel delas quando precisavam. Este relato também ajuda a explicar porque a subtribo meliponina é conhecida popularmente por “abelhas indígenas sem ferrão”. Se o homem branco só veio a conhecer estas abelhas após a colonização, os indígenas já as conheciam, e as criavam para a obtenção de seus produtos. Dessa forma, vale lembrar que muito do que se sabe sobre estas abelhas é proveniente dos saberes e conhecimentos desses povos.


Todas as abelhas desta subtribo possuem níveis de sociabilidade, e algumas são eussociais, ou seja, produzem ninhos com alto nível de organização social.


Apesar de existiram mais de 250 espécies de abelhas da subtribo meliponina nativas brasileiras, elas não existem apenas no Brasil e podem ser encontradas naturalmente em outros continentes, como mostra a figura a seguir. É possível verificar que a distribuição geográfica das abelhas meliponina ocorre pelas regiões tropicais do globo, passando pelos continentes da América, África, Ásia e uma parte da Oceania. Perceba essa subtribo está distribuída por todo território nacional.

Mapa de distribuição das abelhas meliponina. Em vermelho, locais com presença natural dessas abelhas. (2)

O termo “sem ferrão” no nome popular das abelhas meliponina pode ser contraditório, se observarmos a taxonomia destas abelhas. Vimos na parte 1 que as abelhas da família Apidae (portanto também as abelhas meliponinas) fazem parte da subordem Apócrita, que compõe abelhas, vespas e formigas com ferrão. Nesse sentido, como as abelhas meliponina poderiam ser sem ferrão se estão classificadas como abelhas com ferrão? A verdade é que, ao contrário do que o nome popular indica, as abelhas meliponinas tem ferrão, mas esta parte de seu corpo é atrofiada. Portanto, estas abelhas não conseguem usar seu ferrão como defesa, mas isto não significa que elas não se defendam! Algumas espécies são completamente pacíficas, e escolhem construir seu ninho perto de ninhos de outras espécies mais defensivas. Estas espécies mais defensivas podem adquirir vários tipos de comportamento, como voar em volta da ameaça, mordiscar a pele do agressor com suas mandíbulas, e podem ainda entrar em cavidades do corpo, como narinas, ouvidos, e até mesmo irritar o olho do agressor. Lembrou de algo? Releia o relato de Hans Staden!


São reconhecidos pelo menos 33 gêneros de meliponinas contando com mais 500 espécies catalogadas! Estima-se que no Brasil existam de 250 até 350 espécies, uma situação privilegiada, tendo em vista que pelo menos metade das espécies de meliponinas se encontra no Brasil. Muitas destas espécies foram catalogadas devido ao trabalho de diversos pesquisadores e entomologistas, tais como o padre Moure.

Jesus Santiago Moure (1912 - 2010) foi um pesquisador e entomologista brasileiro, que além de padre, possuía formação superior em Filosofia, Ciências Naturais, Física e Matemática. Existe um catálogo virtual denominado “Catálogo de Abelhas Moure”, em que a taxonomia de abelhas presentes no Brasil e América do sul é apresentada com detalhes. Você pode acessá-lo aqui.


Entomologista brasileiro Jesus Santiago Moure, ou padre Moure. (3)

Algumas espécies de meliponinas


Nesta parte, apresentaremos algumas espécies de abelhas sem ferrão (ASF) que consideramos curiosas, com o intuito de relacionar com abelhas relatadas por Hans Staden em seu livro e também apresentar a diversidade deste grupo.


Abelha jataí


Uma das espécies mais conhecidas de ASF é a abelha jataí ou abelha-mosquito. De nome científico Tetragonisca angustula, a jataí ocorre em todos os biomas brasileiros e apesar de medir apenas 4 milímetros em média, é uma abelha bastante territorialista e resistente. Não produz muito mel, mas este é comercializado e bastante procurado por suas características medicinais. A abelha Jataí, muito provavelmente é o terceiro tipo de abelha descrita por Hans Staden, as “semelhantes a mosquitos”.

No meio das florestas, estas abelhas constroem seu ninho em ocos de árvores, como outras meliponinas. Por ser uma espécie extremamente adaptada em meios urbanizados, constrói seus ninhos em muros, caixas e outros lugares inesperados nas cidades. Tanto nas florestas, quanto nas cidades, é possível reconhecer a jataí pela inconfundível entrada de seu ninho, um pequeno tubo de cera, geralmente clara com base escurecida, apresentado na próxima figura. Portanto, se encontrar com um ninho de jataí em sua cidade, proteja-as. São abelhas muito importantes!


Ninhos de abelhas jataí em ambientes distintos: árvore (esquerda) e muro de ambiente urbano (direita). (4)

Abelha mandaçaia


As mandaçaias são abelhas sociais muito mansas, que se distribuem por boa parte da mata atlântica, cerrado e caatinga. O quadro abaixo traz algumas considerações acerca das abelhas da espécie Melipona quadrifasciata (5).

Possuem tamanho semelhante às abelhas Apismellifera, sendo preta com faixas amarelas na parte de cima. Seu nome popular deriva da palavra mandasáia da língua indígena Tupi, que significa “guardião”, devido à abelha guardião que fica vigiando e fiscalizando possíveis invasores ou parasitas, como aquela representada na figura seguinte.

Entrada de ninho de abelhas mandaçaias com abelha guardiã. (6)

Seria a mandaçaia a primeira abelha que Hans Staden descreveu, aquela que é “quase igual” a de sua terra (Europa)? Afinal de contas, abelha mandaçaia também tem listras amarelas, muito semelhantes à abelhas do gênero Apis.


Abelha tubuna


A abelha tubuna de nome científico Scaptotrigona bipunctata tem nome popular devido a sua entrada de sua colmeia em forma um tubo de cera marrom bastante largo. Essa abelha apresenta coloração preta, mede 7 mm e é uma abelha bastante defensiva, ou seja, se defende quando se sente ameaçada. Sua estratégia de defesa, é se enrolar nos cabelos e pelos dos animais, mordiscando áreas sensíveis, como o pescoço das pessoas. Abaixo, o quadro aborda as especificidades desta abelha (7). A tubuna poderia ser a “abelha preta do tamanho de moscas” que Hans Staden se referiu, mas a verdade é que é impossível ter certeza, pois existem muitas outras espécies de abelhas meliponinas pretas, tais como a canudo (Scaptotrigonadelpilis), mandaguari preta (Scaptotrigona postica), irapuá (Trigona spinipes), benjoi (Scaptotrigona polysticta) e muitas outras!

Abelha boca de sapo


A meliponina Partamona helleri, conhecida por boca de sapo, também tem seu nome popular devido ao formato da entrada de sua colmeia. É mais uma abelha de coloração completamente preta, com um tamanho um pouco maior em comparação à abelha tubuna. A boca de sapo apresenta comportamento extremamente agressivo quando se sente ameaçada, e semelhante às tubunas, se agarra nos pelos e morde a pele de seu ameaçador. Estas abelhas são extremamente importantes na polinização, pois visitam uma variedade considerável de plantas nativas. Apesar de produzir pouco mel, em geral este não é usado para consumo humano, pois a boca de sapo se utiliza de fezes de animais na construção de partes de seu ninho. Veja as características biológicas destas abelhas no quadro seguinte (8).

Abelha caga-fogo


A abelha tataíra ou caga-fogo (Oxytrigonatataira) pode ser considerada uma abelha perigosa. Veja mais sobre ela no quadro abaixo (9). Essa abelha recebe o nome “caga-fogo” pois, sua forma de defesa é secretar um líquido sob a pele de seu agressor que causa feridas semelhantes à queimaduras. Apesar se ser uma abelha bastante defensiva, como todo o animal, só ataca quando se sente ameaçada. Um fato curioso é que as tataíras podem saquear ninhos fragilizados de abelhas do gênero Apis em períodos do ano onde há escassez de alimento.

Abelha-limão


Falando em abelhas saqueadoras, existe uma espécie de meliponina especialista nisso: a abelha-limão, que tem suas especificidades ilustradas no quadro seguinte (10).

De nome científico Lestrimelitta limao, a abelha-limão não possui corbícula, que é justamente a estrutura presente nas patas traseiras das abelhas que permite a coleta de pólen e néctar das flores e também outros materiais como água, barro e seiva de árvores. Para alguns exemplos de corbícula, ver figura abaixo, em que se nota as abelhas guardando materiais em suas corbículas: A) abelha da subtribo meliponina carregando seivas de plantas em suas corbículas; B) abelha da subtribo Apina carregando néctar ou pólen em suas corbículas; C) abelha da subtribo Bombina carregando néctar ou pólen em suas corbículas.

Abelhas carregando materiais em suas corbículas.

Mas esta estrutura não faz falta, já que há milhões de anos esta e outras espécies do gênero Lestrimelitta saqueiam néctar e pólen de outras colmeias de abelhas sem ferrão, e fazem isso usando uma estratégia química. Ao invadirem colmeias, as abelhas-limão liberam substâncias voláteis (ou seja, que evaporam facilmente e espalham-se por toda a colméia invadida) da classe dos terpenos. Estas substâncias agem como um feromônio (forma de comunicação dos insetos pelo olfato) de cheiro característico da fruta limão. Este “cheiro de limão” liberado dentro de colmeias invadidas pela abelha-limão impossibilita a comunicação entre as abelhas vítimas (comunicação que também ocorre principalmente por feromônios). Com a ausência de comunicação entre as abelhas que foram atacadas, fica fácil para as abelhas-limão saquearem boa parte do pólen e néctar estocado naquela colméia, alem de outros materiais como cera e até mel. Se bem sucedida, a abelha-limão retorna para sua colmeia com alimento para sua prole, deixando a colmeia invadida enfraquecida.


A abelha-limão é muito importante para pesquisadores: a presença de seus ninhos em certa região é positiva, pois indica que existem muitas outras colmeias de abelhas sem ferrão, já que as abelhas-limão vivem exclusivamente do saque de outras colmeias, e necessita de grande densidade de outros ninhos para prosperar.


Você pode estar pensando que estas abelhas prejudicam as outras ou algo semelhante. Mas a verdade é que todas estas espécies conviveram em equilíbrio por milhões de anos, e nenhuma espécie foi extinta. Aliás, os únicos riscos às abelhas e qualquer outra espécie são as modificações radicais na natureza ocasionadas por uma espécie peculiar de primatas que escrevem livros e viajam até a lua.


Abelhas com hábitos necrófagos


Sim! Existem abelhas que se alimentam de animais mortos. Aposto que isso você não imaginava. Existem três espécies do gênero Trigona que possuem tais hábitos, sendo estas T.hypoge T. crassipes T. necrophaga. A taxonomia e imagem representativa da espécie Trigonahypoge coletando carne de um lagarto morto é apresentada abaixo (11). Estas abelhas coletam carne de animais em decomposição como sua fonte proteica, e como fonte de néctar, acessam frutos e flores que já estão caídas ao chão.

Abelha lambe-olhos


Por último, mas não menos importante, as minúsculas abelhas da espécie Leurotrigona muelleri, conhecidas pelo nome popular lambe-olhos. Suas características biológicas estão expostas no quadro da sequência (12). É famosa por ser a menor abelha do mundo, medindo apenas 1,5 mm! Novamente, o nome popular se deve ao seu comportamento defensivo, afinal de contas esta abelha tende a irritar os olhos das suas vítimas, quando se sentem ameaçadas, é claro. Em caso de invasão de formigas e outros insetos, a abelha lambe-olhos utiliza de resinas grudentas que coleta em árvores para imobilizar seus inimigos. Como outras espécies de abelhas sem ferrão, a abelha lambe-olhos está, infelizmente, ameaçada de extinção.

Vale ressaltar que este é um recorte de algumas espécies dos meliponídeos presentes no Brasil, e que este grupo possui centenas de outras espécies tão interessantes quanto estas aqui apresentadas. Pelas espécies mostradas é possível imaginar a diversidade deste grupo de abelhas!


Meliponicultura


Assim como as abelhas da espécie Apis mellifera, as abelhas sem ferrão também podem ser criadas para a produção mel e outros produtos. Se a atividade de criar abelhas Apis mellifera é denominada apicultura, a atividade de criar as abelhas meliponinas é denominada meliponicultura. Os criadores de abelhas nativas (meliponicultores) distribuem as colmeias de abelhas de forma semelhante ao meliponário mostrado na figura abaixo.

Forma de construção de meliponário. (13)

A meliponicultura é uma atividade ainda pouco conhecida e incentivada no Brasil, apesar de ser melhor que a apicultura em termos ambientais, por lidar com abelhas nativas especialistas em polinizar plantas nativas e também não apresentar nenhum perigo, pois as abelhas meliponina são inofensivas ao ser humano. Além disso, existem estudos que mostram como o mel e a própolis (espécie de “cola” que as abelhas produzem misturando seiva de várias árvores e usam para construção de seus ninhos) das ASF podem ter propriedades medicinais. Apesar de não muito conhecida, essa prática tem sido incentivada aos poucos.


Porque as abelhas estão sumindo?


Atualmente, muitas colônias de abelhas pelo mundo estão diminuindo, de forma anormal, e sem o número necessário de abelhas para a manutenção da prole, a colmeia entra em colapso. Tendo em vista a importância das abelhas para a manutenção ambiental, este é um grande problema. Mas por que isto está acontecendo? O desaparecimento das abelhas pode estar sendo ocasionado por um somatório de fatores como pouca variedade genética em culturas de abelhas, grandes plantações de apenas um tipo de planta, estresse com atividades humanas e o uso de pesticidas e agrotóxicos. Dentre todos estes e outros fatores, o uso desenfreado de agrotóxicos se mostra relevante na extinção das abelhas. Alguns tipos de agrotóxicos fazem com que larvas de abelhas não se desenvolvam, e outros fazem com que as abelhas adultas “esqueçam” a localização de suas colmeias, levando-as a morrer por não conseguirem retornar. Em abelhas solitárias e meliponinas os efeitos dos agrotóxicos podem ser centenas de vezes mais prejudiciais do que em abelhas do gênero Apis.


Os seguintes títulos trazem conteúdos que ajudam a entender um pouco mais sobre este problema.

Como você pode ajudar as abelhas?


Há algumas atitudes que podem ser tomadas para ajudar todas as abelhas. Duas importantes atitudes se relacionam com a preservação do habitat natural e com a redução do uso de agrotóxicos. É preciso reduzir o desmatamento de forma radical e simultaneamente estimular o reflorestamento com plantas nativas de sua região, inclusive nas praças no meio da cidade. O mesmo pode ser feito em seu jardim, em escala menor, é claro. É também necessário reduzir o uso de agrotóxicos de forma significativa. Para isso, o apoio do estado e das empresas à pesquisa é primordial para o desenvolvimento de novas formas de proteger as lavouras sem prejudicar o meio ambiente. Você também pode apoiar projetos ambientais e ONGs relacionados à preservação das abelhas. Além de existirem outras formas de ajudar na proteção das abelhas, o mais importante é a conscientização de toda a sociedade.


O que achou do texto? Já sabia das informações aqui apresentadas? Não esqueça de deixar seu comentário. Se gostou, compartilhe com mais pessoas e promova a divulgação, conscientização e preservação das abelhas!


(1) Fonte: STADEN (2011).

(2) Fonte: WITTER, S., NUNES-SILVA, P. Manual de boas práticas para o manejo e conservação de abelhas nativas (meliponíneos). 1. ed. - Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 2014.

(3) Fonte: http://moure.cria.org.br/moure_bio.

(4) Fonte: https://plantandovida.wordpress.com/2011/04/28/criacao-de-abelha-jatai-em-casa/.

(5) Fonte: https://www.meliponarioreidamandacaia.com/2011/02/mandacaia-do-sertao-melipona-mandacaia.html.

(6) Fonte: https://www.meliponarioreidamandacaia.com/2011/02/mandacaia-melipona-quadrifasciata.html.

(7) Fonte: http://www.socialinsect-research.com/Stingless-bees.php.

(8) Fonte: http://ademircarosia.blogspot.com/2011/09/abelha-boca-de-sapo_14.html.

(9) Fonte: https://www.inaturalist.org/observations/31586823.

(10) Fonte:https://olhares.com/abelha-limao-foto8488173.html.

(11) Fonte: VIT, P.; PEDRO, S. R. M.; ROUBIK, D. (Ed.). Pot-honey: a legacyofstinglessbees. Springer Science & Business Media, 2013.

(12) Fonte:https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodeabelhas/artigos/abelhas-sem-ferrao-lambe-olhos-leurotrigona-muelleri.

(13) Fonte: http://meliponarioabelhasdosul.blogspot.com/.


Referências utilizadas:


MICHENER, C. D. The Bees of the World. 2nd ed. ed. Baltimore: The Johns Hopkins University Press, 2007.


OLIVEIRA, Andréa. Abelhas sem ferrão: abelha-limão (lestrimelittalimao). Abelha-Limão (Lestrimelittalimao). 2020. Cursos CPT Centro de Produções Técnicas e Editora Ltda ©. Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodeabelhas/artigos/abelhas-sem-ferrao-abelha-limao-lestrimelitta-limao. Acesso em: 26 out. 2020.


OLIVEIRA, Andréa. Abelhas sem ferrão: boca-de-sapo (partamonahelleri). Boca-de-Sapo (Partamonahelleri). 2020. Cursos CPT Centro de Produções Técnicas e Editora Ltda ©. Disponível em: https://www.cpt.com.br/artigos/abelhas-sem-ferrao-boca-de-sapo-partamona-helleri. Acesso em: 26 out. 2020.


OLIVEIRA, Andréa. Abelhas sem ferrão: lambe-olhos (leurotrigonamuelleri). Lambe-Olhos (Leurotrigonamuelleri). 2020. Cursos CPT Centro de Produções Técnicas e Editora Ltda ©. Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodeabelhas/artigos/abelhas-sem-ferrao-lambe-olhos-leurotrigona-muelleri. Acesso em: 26 out. 2020.


OLIVEIRA, Andréa. Abelhas sem ferrão: tataíra (oxytrigonatatairatataira). Tataíra (Oxytrigonatatairatataira). 2020. Cursos CPT Centro de Produções Técnicas e Editora Ltda ©. Disponível em: https://www.cpt.com.br/cursos-criacaodeabelhas/artigos/abelhas-sem-ferrao-tataira-oxytrigona-tataira-tataira. Acesso em: 26 out. 2020.


PESQUISA FAPESP. Agroquímicos ameaçam abelhas sem ferrão. 2019. (2m19s). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=kozicJPhlT0&feature=emb_logo&ab_ channel=PesquisaFapesp. Acesso em: 26 out. 2020.


SILVEIRA, F. A.; MELO, G. A. R.; ALMEIDA, E. A. B. Abelhas Brasileiras: Sistemática e Identificação. 253 p. 1 ed. Belo Horizonte, 2002.


STADEN, H. Duas viagens ao Brasil. Porto Alegre, RS: L&PM, 2011.


VIT, P.; PEDRO, S. R. M.; ROUBIK, D. (Ed.). Pot-honey: a legacy of stingless bees. Springer Science & Business Media, 2013.


WITTER, S., NUNES-SILVA, P. Manual de boas práticas para o manejo e conservação de abelhas nativas (meliponíneos). 1. ed. - Porto Alegre: Fundação Zoobotânica do Rio Grande do Sul, 2014.

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1 Comment


marreca222
Nov 01, 2020

Quanta informação bacana! Não consigo parar de rir do título do livro do tal Hans Staden🤣 Curioso saber que a abelha Boca de Sapo usa fezes de animais na construção de seu ninho...as Caga-fogo são saqueadoras juntamente com as “limão” que usam de substâncias voláteis para desnortear as vítimas do saque... umas são necrófila enquanto outras produzem resinas imobilizantes como instrumento de defesa...Ah, a natureza... estou adorando a leitura. 😊

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